Sei de um rio…
Sei de um rio
Em que as únicas estrelas
Nele, sempre debruçadas
São as luzes da cidade
Sei de um rio…
Sei de um rio
Rio onde a própria mentira
Tem o sabor da verdade
Sei de um rio
Meu amor, dá-me os teus lábios!
Dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede!
Mas o sonho continua…
E a minha boca (até quando?)
Ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
"- Sei de um rio…
Sei de um rio…"
Sei de um rio…
Ai!
Até quando?